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Remoção de microplástico com filtração terciária com filtros de tecido OptiFiber®

A aQuamec, especialista em saneamento e tratamento de água e efluentes, representa no Brasil a americana Aqua-Aerobic Systems, empresa que projeta, comercializa e fabrica uma gama completa de filtros de tecido empilháveis, adequados para o tratamento primário ou terciário, seja para remoção de sólidos em suspensão, matéria orgânica ou fósforo, de acordo com a aplicação específica. Compactos e fáceis de usar, os filtros de tecido possibilitam o pós-tratamento eficaz de efluentes e reduzem a carga de poluentes residual.


Tecido empilhável OptiFiber® PES14


A poluição por microplásticos infelizmente está em evidência pelo impacto que tem causado à natureza, em especial rios e oceanos, bem como aos animais que vivem nesse meio; porém já existe tecnologia capaz de enfrentar esse problema.



Mas afinal, o que contaminante é esse? Qual sua origem?


Trata-se de uma partícula de plástico com menos de 5 mm de diâmetro e frequentemente é dividido em duas categorias:


  • Microplástico primário, aquele que foi fabricado como um microplástico.

  • Microplástico secundário, aquele que foi formado pela quebra de pedaços maiores de plástico.


O acúmulo de ambos no meio ambiente é uma grande preocupação atual.


Em geral, as ETEs (Estações de Tratamento de Esgoto) removem quantidades significativas de microplásticos; porém, ainda assim, as ETEs foram identificadas como uma importante fonte de microplásticos nos rios. Um estudo pesquisou a concentração de microplásticos nos rios à montante e à jusante de seis estações de tratamento e descobriu que havia, em média, três vezes mais microplásticos à jusante da ETE em comparação com à montante (Kay, Hiscoe, Moberley, Bajic, & McKenna, 2018). Um estudo conduzido no rio Clyde, em Glasgow, Escócia, demonstrou que a estação de tratamento removeu mais de 98% dos microplásticos afluentes, mas observou que "mesmo uma pequena quantidade de microplástico sendo liberada por litro pode resultar em quantidades significativas de microplásticos entrando no ambiente devido a grandes volumes sendo tratados (Murphy, Ewins, Carbonnier, & Quinn, 2016). Portanto, é importante maximizar a remoção de microplásticos em cada estágio da estação de tratamento.



FILTRAÇÃO POR FILTRO DE TECIDO OPTIFIBER®, DA AQUA-AEROBIC SYSTEMS


Os filtros de tecido OptiFiber®, da Aqua-Aerobic Systems, usados para filtração terciária em ETEs mostraram remover 97% dos microplásticos (Mintenig, Int-Veen, Loder, Primpke, & Gerdts, 2017). Este estudo categorizou os microplásticos por tamanho da partícula e fibras plásticas isoladas, que são um grupo comumente discutido de microplásticos. As descobertas estão resumidas na Figura 1.


Remoção de microplásticos por filtro de tecido OptiFiber® Aqua-Aerobic Systems (Mintenig, Int-Veen, Loder, Primpke, & Gerdts, 2017)


Observa-se, portanto, que com o emprego do filtro de tecido OptiFiber®, da Aqua-Aerobic Systems, na filtração terciária de alta qualidade, se obtém 97% de eficiência de remoção de partículas totais de microplásticos por meio da separação sólido-líquido.



Essa solução é uma etapa crítica na proteção do meio ambiente.


A Aqua-Aerobic Systems possui estrutura própria de fabricação e manutenção, oferecendo ampla gama de equipamentos e processos para o tratamento de esgotos.


A aQuamec, representante da Aqua-Aerobic Systems no Brasil, é especialista em tecnologias para tratamento de água e efluentes e, junto com a aLBriggs, disponibiliza soluções completas e inovadoras para descontaminação e tratamento de águas e solos, através da oferta de serviços e equipamentos de alta performance. Com um portfólio composto pelas melhores tecnologias internacionais e um corpo técnico qualificado para entregar a melhor solução ao cenário específico de cada cliente, as empresas se destacam por potencializar a eficiência energética e operacional de companhias de segmentos como Saneamento, Óleo e Gás, Portos e Terminais, Alimentos e Bebidas, Papel e Celulose, Indústrias em geral, Mineração, Siderurgia, Química e Petroquímica, entre muitos outros.


Saiba mais:



REFERÊNCIAS


de Wit, W., & Digaud, N. (2019). Nenhum plástico na natureza: avaliando a ingestão de plástico da natureza para as pessoas. Gland, Suíça: WWF International. Obtido em http://awsassets.panda.org/downloads/plastic_ingestion_press_singles.pdf

Karapanagioti, H. K., & Kalavrouziotis, I. (2018). Microplásticos em estações de tratamento de águas residuais - uma fonte totalmente evitável. Conferência Internacional de Detritos Marinhos. San Diego, Califórnia, EUA. Obtido em http://internationalmarinedebrisconference.org/index.php/microplastics-in- wastewater-treatment-plants-a-totally-preventable-source /

Kay, P., Hiscoe, R., Moberley, I., Bajic, L., & McKenna, N. (2018). Estações de tratamento de águas residuais como fonte de microplásticos em bacias hidrográficas.

Ciência Ambiental e Pesquisa de Poluição (25), 20264-20267. Obtido em https://link.springer.com/content/pdf/10.1007%2Fs11356-018-2070-7.pdf

Mintenig, S. M., Int-Veen, I., Loder, M. G., Primpke, S., & Gerdts, G. (2017).

Identificação de microplástico em efluentes de estações de tratamento de águas residuais usando imagem infravermelha com transformada de micro-Fourier baseada em array de plano focal. Water Research, 365-372.

Murphy, F., Ewins, C., Carbonnier, F., & Quinn, B. (2016). Obras de Tratamento de Efluentes (WwTW) como Fonte de Microplásticos no Meio Aquático. Environmental Science & Technology, 50 (11), 5800-5808.

 

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